26 setembro 2006

Bad Day (Daniel Powter)

História fiel temporalmente, à là 24, que conta a história de Kato, jovem japonês, que tem toda uma panóplia de azares na sua vida. Da escorregadela na banana, à cara no poste, a nega da namorada, o espancamento pelos colegas… A lista é imensa.
(Ah não tem piada, espertinhos? E se eu vos disser que a história se passa a 6 de Agosto de 1945? E em Hiroshima? Ah, assim já tem… MAU GOSTO??? Quem disse isso?)

25 setembro 2006

Bons Tempos!

Há 6 anos, deu-se a primeira emissão do Big Brother português e foi um grande sucesso de audiências, o que deu para encher os bolsos da TVI.
A grande causa para este sucesso massivo, foi provavelmente o leque extraordinário ( ou "ordinário") de personagens, que agradou às massas pela qualidade do diálogo.
Quem não se lembra do "Olha que foda-se" do Marco, ao acordar de manhã...
Para quê olharmos para os Big brothers da Suécia ou do Brasil, em que são mostradas cenas escaldantes de sexo, quando temos as nossas pancadinhas de amor típicas portuguesas?
Sim, lá diz o ditado:" Para bater numa mulher nem com uma flôr". Pois bem para o amigo marco há falta de flores, um low kick nas trombas resolve.

24 setembro 2006

Se não os consegues vencer junta-te a eles

...e falo da TVI. Não, não foi desta que perdi o juízo de vez. E, tristemente, não me ofereceram papel na nova temporada dos Morangos Com Açúcar. Eu ainda perguntei se eles não precisavam lá de alguém que servisse cafés, mas eles disseram que era provável que eu representasse melhor nessa tarefa que os actores na tarefa deles, e eles não querem problemas com sindicatos.

O que eu idealizei mesmo foi criar novos conceitos de ficção a apresentar a este canal de TV. E qual é o principal atributo das séries da TVI?

Obviamente, os títulos. Os títulos das novelas da TVI primam todos por uma característica fundamental: são títulos retirados de músicas conhecidas. Se depois o título se adequa à história propriamente dita - isso não faço ideia. A única novela que eu acompanhei minimamente foi "Latin Lover", por razões óbvias.

Eu proponho-me, então, a criar storylines baseadas em músicas dos mais diversos quadrantes. E desafio o leitor a fazer o mesmo. Nos comentários, crie a sua história e diga qual a música que lhe dá o título. Quem sabe, ainda ganha uma vaga na equipa de guionistas da NBC ou algo assim. Ou apenas um post com a sua história no melhor blog do mundo. Não, não é o HI5Porcas... yours truly, Ideiotices.

(As histórias chegarão em posts separados, durante os próximos dias)

22 setembro 2006

Às Compras...

Sou homem. As minhas compras resumem-se a entrar num estabelecimento comercial, pegar no que quero e depois ir-me embora. Tabém, ok ok, admito, às vezes fico por lá a fazer um meio "window shopping" mas é sempre na secção dos artigos electrónicos e multimédia.

Mas enfim, o que vos quero dizer hoje é que a variedade de artigos é cada vez maior. Já não se compra apenas e só frutas e vegetais, papel higiénico e pasta dos dentes mas agora até se pode comprar.... pois, é verdade.. vejam só.


Incrível não é? Até nos centros comerciais já se vende disto.
Devem ter exigido os seus direitos, só pode....

04 setembro 2006

Ensaio sobre a cegueira

O nosso país está a ser invadido por uma praga. Só não vê quem não quer ver.

É do Noddy que vos quero falar. Eu até sou uma pessoa relativamente tolerante à estúpidez, até porque se assim não fosse provavelmente teria de mudar de país para sobreviver. Mas de há uns tempos para cá este fulaninho passou a invadir a minha pacífica existência, com uma insistência que compete com uns D-zrt ou a enésima série dos Morangos com Açúcar.

Quero, desde início, esclarecer uma coisa: eu não tenho nada contra desenhos animados. Aliás, a minha infância foi passada a ver “bonecos” na TV e ainda agora gosto de o fazer quando posso. Não tenho problema em admitir que Shin-chan é um dos meus heróis, que ainda hoje se apanhar a meio a emissão de um Tsubasa vejo até ao fim com entusiasmo infantil, e que mesmo o mais contemporâneo “Dave, o Bárbaro” me agrada sobremaneira. Por isso, não pensem que há aqui qualquer tipo de complexo anti-cartoon. Não. Aqui só há, pura e simplesmente, ódio anti-Noddy. Puro e duro.

Vamos então analisar Noddy e os seus amigos e perceber que este personagem esconde muito mais do que pensamos, e pertence a um círculo de vício doentio.


Noddy -> Criado por uma mulher (Enid Blyton), sem influência masculina, é um jovem traumatizado e afeminado. Usa roupa e acessórios próprios de outro sexo, se bem que podemos argumentar que Noddy será, talvez, assexuado ou eunuco (nunca o viram mijar nem coçar os tomates). Ou então escuteiro, que não é necessariamente melhor. O sino no seu barrete mostra que poderá ter fugido de um hospital psiquiátrico, onde usavam o sino para o localizar. Apesar da sua aparência relativamente jovem, conduz já um automóvel, claramente demonstrando tendências delinquentes.


Orelhas -> personagem correspondente a Bibi, na vida real. Pedófilo e motorista (de bicicleta) e o "melhor amigo" de Noddy. Tem 100 anos, e a sua casa é conhecida como "Casa de Chelas do País dos Brinquedos".


Ursa Teresa -> prostituta do País dos Brinquedos. Constantemente em topless, usa uma saia que faria corar qualquer habitual frequentadora do Paruqe Eduardo VII. Tem problemas hormonais, relativos ao crescimento do pêlo. Não o corta; é, portanto, uma pêga barata. Noddy recorre a ela várias vezes.


Turbulento -> espécime canino, propriedade de Ursa Teresa. Forçado a actividades de bestialismo pela sua dona, demonstra os seus traumas ao chocar constantemente com as pessoas. A imagem que mostramos é prova da sua triste actividade.


Sonso & Mafarrico -> burlões e ladrões de automóveis, com passado de artistas circenses. Alcoólicos compulsivos, facilmente comprovado pelas bochechas rosadas.


Senhor Lei -> agente da autoridade, com claras semelhanças com os seus correspondentes reais: preocupa-se unicamente em passar multas por excesso de velocidade e em condenar pequenos criminosos, exibe uma proeminente barriga. Faz que não vê os doentios crimes sexuais que ocorrem a toda a hora no País dos Brinquedos.

E podíamos continuar por aí fora. A sério, são estes os exemplos que estamos a dar à próxima geração deste país? No meu tempo criticavam-nos por vermos o Dragon Ball, "ai que é violento", e dão ISTO às crianças de agora???

Poupem-me. Dêem-lhes antes cópias do GTA e façam deles homenzinhos.

02 setembro 2006

Dumb & dumberer

De vez em quando existem coisas que nos fazem perceber que ainda não vimos/ouvimos tudo. Isto pode aplicar-se a basicamente todos os aspectos da vida quotidiana, mas o futebol é talvez um terreno extra-fértil nestas situações. Quem não se lembra de ver cenas absolutamente únicas, protagonizadas por imortais como Paul Gascoigne (o mítico Gazza), frangos impensáveis, 3 e 4 bolas à trave numa só jogada, etcétera e tal? A realidade é só uma: num campo de futebol, como na vida, o impensável acontece.

Mas há situações mais impensáveis que outras. Esta ocorreu em Fevereiro de 1994, na prestigiada competição que é (ou era, peço desculpa pela ignorância) a Taça Caribenha Shell. Os gigantes Barbados e Granada disputavam a partida das semi-finais, para decidir quem se juntaria à não-menos prestigiada selecção da Trinidade & Tobago na final deste mediático evento. Pelas vicissitudes da competição, Barbados precisava de vencer a equipa granadina por pelo menos dois golos de diferença para ganhar acesso à final. E o onze de Barbados conseguia, com efeito, já com vários minutos jogados na segunda parte, estar a vencer pelo resultado de 2-0. Mas aos 83', Granada conseguia fazer o golo que lhes assegurava a passagem à final.

Mais alguns minutos passaram, faltavam agora apenas 3 minutos para o fim do tempo regulamentar e tudo parecia indicar que Granada ia, de facto, chegar à final. E é aqui que entra o elemento que faz com que esta história deixe de ser a crónica de mais um jogo do "bolapé" para se tornar um conto digno da prestigiada menção "Ideiotice".

Existia uma regra, provavelmente inventada por senhores com capacidade mental ao nível de um António Fiúza (o meu mais recente ídolo), que definia que se uma equipa ganhasse uma disputa de grandes penalidades, independentemente do resultado da mesma ou do jogo em si, ser-lhe-ia atribuída a vitória por duas bolas a zero.

Assim sendo, os jogadores de Barbados não estiveram com modas: toca a marcar um golo na própria baliza, estabelecendo o empate que lhes poderia permitir disputar a contenda dos penalties.

Isto podia ficar por aqui e já podiamos contabilizar uma boa dose de parvoíce nesta história. Mas sendo esta "estória" verdadeiramente ideiótica, não podia ficar por aqui. Porque os jogadores de Granada procuraram, obviamente e numa jogada tão típica em tantos relvados por esse mundo, marcar também eles um autotento (passe a aliteração) para impedir o prolongamento e garantir já a passagem à final. Só que Barbados respondeu com a jogada tão prototípica que já esperávamos: puseram-se a defender a baliza da equipa contrária.

Ora bem, vamos analisar um pouco o que se estaria a passar naquele malfadado campo: de repente, os jogadores dão por ela e estão a defender guarda-redes que não conhecem? Ou os guarda-redes também terão trocado de posições? Eu penso mesmo que o árbitro, os adeptos, os treinadores devem ter chegado a uma situação em que já não sabiam qual a baliza que pertencia a quem. Um verdadeiro "tilt". E as crónicas do dia seguinte? Só podemos imaginar:

Zé Tó dos Barbados -> fez uma partida intranquila até aos 85', tendo dificuldades em travar Tóni Nel de Granada. Compensou, no entanto, nos minutos finais, impedindo a concretização de dois tentos quase feitos na baliza de Granada.

Não soa muito bem, pois não?
De qualquer forma, gostava de ter visto esta partida. Penso que é daquelas coisas que se contam um dia aos netos. Ou que nos causam um enfarte seguido de uma hemorragia cerebral. Nunca mais nada voltaria a ser como dantes.

Só para finalizar, diga-se que Barbados acabou por marcar golo aos 4' do prolongamento, em golo de ouro, passando assim à final. Se bem que não compreendo bem como. Será que alguém lhes explicou que o futebol consiste em marcar golos na baliza adversária? A esse pessoa, só posso chamar uma coisa - desmancha-prazeres.