30 outubro 2007
29 outubro 2007
Ôi Simaum, tôdo beim?
E pronto, de maneiras que fui ao dentista este fim-de-semana. Posso honestamente dizer que é das coisas que mais evito na minha vida, as idas ao dentista. Odeio e pronto; a simples ideia de ter de estar mais de meia-hora com alguém perfeitamente desconhecido a mexer-me na boca, um sítio até onde eu não meto as mãos, faz-me confusão, confesso.
E desta vez não foi excepção; só que dei por mim a pensar na profissão da pessoa que ali estava. O que significa realmente ser dentista? É algo estranho, não é? Será que os próprios dentistas se consideram médicos? Eu pensei bem, e acho que um dentista está mais próximo de um mecânico que de um médico: normalmente vamos lá para resolver um problema inadiável ou para fazer uma revisão; nunca fazemos a menor ideia do que ele anda a fazer; e deixamos sempre lá um balúrdio de dinheiro, sem perceber bem as justificações para isso.
-Avise se doer. -Hmmmmffffff!
Para além disto, um dentista não deve ter uma profissão lá muito excitante, pois não? Reparem bem: um médico estuda anos e anos, e novas doenças continuam a aparecer. Quando fazem um diagnóstico há sempre uma multiplicidade de doenças que podem ser as culpadas. Agora, um dentista? “Eh lá, que zebra é esta que temos aqui? Tártaro ou cárie? Ah, as dúvidas…” Poizé, imaginam um Dr. House especializado em medicina dentária? Não seria lá muito emocionante, parece-me:
- Cameron, faz um raio-x à boca do paciente.
-Mas, doutor, um exame tão arriscado, não acha que devemos tentar algo mais seguro?
-Uhmmmm… Mas estás parva? É um Raio-x, não é a contratação do Luís Campos para treinar a tua equipa de futebol.”
Claro que esta conversa no nosso país não seria bem assim. Pelo meio teria montes de “ois”, “heins”, “caronas”, “ônibus” e “sorôbas”; porque todos os médicos dentistas em Portugal são brasileiros. E se não são, hão-de ser (eu ouvi mesmo dizer que no Brasil só se pode ser duas coisas: futebolistas e dentistas. No caso dos rapazes. As raparigas… adiante). Assim, a conversa anterior, em vez de ter a Dra. Cameron e o Dr. House, teria a assistente Juraci e o Doutor Vanderlei, envolvidos profissionalmente e não só, uma vez que uma paixão tórrida entre os dois tem lugar no consultório; tudo terminaria em casamento não fossem as suas aventuras sexuais com a sua personal trainer, uma “ninfeta” insaciável.
Ora, onde é que eu pus o telefone da Globo…
20 outubro 2007
Vox Populi
-"Eh pá, casado há 2 meses e já estás mais gordo!"Alguém dê um prémio a este jovem.
-"Só se for dos co**ões!"
O novo James Bond
Ainda no ano passado, o filme "Casino Royale" trouxe uma re-interpretação desta personagem, caracterizando o agente secreto como alguém que vai ao ginásio regularmente, com um nariz à boxer, e uma subtileza enorme nos seus métodos de trabalho. Esta última perícia descrita pode ser bem vista na cena de perseguição "on foot" do filme, que acaba com James Bond aos tiros a botijas de gaz dentro de uma embaixada estrangeira, e ainda, sob as câmeras de segurança da embaixada, a dar um tiro na cabeçorra de quem estava a perseguir, após tanto se esforçar para apanha-lo vivo.
Não consigo deixar de pensar num outro actor seria muito mais indicado que Daniel Craig para este tipo de papel. O actor de quem falo obviamente é o Grande Steven Siegal. Toda a gente conhece a versatilidade de representação deste actor, e a sua superior experiência em cenas de acção,..e romance.
Ok esta última parte foi um bocado inventada, mas imaginem só no sucesso que este profissional não teria em cenas de romance, se lhe fossem apresentadas mais oportunidades ao longo da sua carreira.
É impossível ficar imune à carga dramática que Steven Seagal consegue transmitir através apenas das suas expressões faciais. O homem tem o Dom!
Mas pronto, acreditem ou não, mesmo assim gostei de Casino Royale, mesmo não tendo Steven Seagal como actor principal.
Foi a decisão dificil mas correcta que Martin Campbell, teve que fazer, pois ora vejamos:
Em 2006 foram lançados 3 filmes que tinham como protagonista Steven Seagal:
-Attack Force
-Shadow Man
-Mercenary of justice
O homem estava obviamente a lutar pelo Óscar!
Não só esteve cheio de trabalho em 3 performances espantosas de representação, como tentou diversificar os géneros de filmes em que estrava (repare-se na diferente temática que podemos ver nestes só pelo desenho dos cartazes de cada filme).
E é certo e sabido que filmes como Casino Royale nunca poderiam elevar nenhum actor ao estrelato do Óscar.
Martin Campbell, por muito que quisesse não podia contratar Steven Seagal para 007, este aspirava vôos mais altos...
18 outubro 2007
17 outubro 2007
Pensamento do dia
"As mulheres são como as comidas. Se as quisermos bonitas é bom que tenhamos a carteira à mão, mas nem sempre são as que dão prazer a comer."E digo mais: Algumas já estão estragadas e no dia seguinte dão-nos surpresas desagradáveis.
16 outubro 2007
12 outubro 2007
"Os Meus Sítios Especiais", ou Um Ensaio Sobre O Hermafroditismo
Existem coisas que desafiam a lógica de tudo o que conhecemos. Fenómenos paranormais, xenoglossia, a religião em geral, o tempo de salto à bola do Nuno Gomes. Tudo casos em que a racionalidade, o senso comum e a lógica são contrariadas diametralmente.
Hermafro...quê? Novo champô?
Para além de tudo isto, existe um outro fenómeno que, apesar de explicado pelas leis da medicina, continua a ser para mim um caso de particular estranheza e desafiador das leis da natureza: o hermafroditismo.
Para quem não sabe, este fenómeno consiste no desenvolvimento dos dois sexos, masculino e feminino, na mesma pessoa; uma espécie de José Veiga e Luís Filipe Vieira no mesmo clube: dois itens que não deviam estar no mesmo sítio. Isto é para mim fonte de inúmeras questões estapafúrdias... ou não? Ora pensem comigo, fáxabôr.
Será que um(a) hermafrodita engravida? Melhor ainda, pode engravidar de si próprio? Tipo, um movimento em falso durante a noite e... ups. Se sim, e depois? Como dizer ao pai? Eu sei que eu teria muitos problemas em ser mãe de um filho que me tivesse como pai. Mas a verdade é que ser mãe solteira não seria exactamente uma opção, certo?
E para o puto? Escrever o mesmo nome nos boletins escolares em PAI: e MÃE: seria, no mínimo, traumático. E explicar-lhe o sentido da vida, a reprodução e tudo mais, seria digno de uma sitcom: "-Sim Aninha, basta curvar todo para dentro, dar umas abanadelas e está feito! -Mas mamã, curvar o quê?" Pois.
E relações interpessoais? Podemos esperar que um(a) hermafrodita seja totalmente irrazoável num certo período do mês? Ou o mês todo, como a maioria das mulheres? As conversas são sobre quê? A adaptação do Maxi Pereira a lateral direito, o plágio do Vinci GT sobre o 250 GTO de '62, as gandas mamas da tipa das fotocópias? Ou sobre o namorado mitra da vizinha do lado, aquela camisola linda da Bershka, o quão oferecida é a tipa das fotocópias?
2 horas, pá. Raisparta a Bershka.
E mais preocupante que tudo isto, como percebemos quem é hermafrodita ou não? Se devemos dar uma palmada nas costas ou no rabo? Não deve ser fácil. É coisa para dar cabo do mais viril piropo do mais viril trolha.
"Ó BOA! Ops..."